….. beijas-me na boca da noite
O meu corpo inerte na escuridão
Condenado a vagar pelas trevas
Convencido a viver a eternização
Da solidão, sente-se reviver
Das várias luas passadas pelas
Noites mal vividas
No teu corpo, a vida
O prazer da comunhão carnal
Alimento de almas há muito
Destinado pelo desígnio espiritual
Doce encanto que ameniza
A dor da inércia da escuridão
Resignada à embriaguez da solidão
Saímos dali, rumo a destino incerto
Por caminhos nunca antes descobertos
Percorremos torres, castelos e templos
Vales verdejantes por onde correm
Rios que desaguam em cascatas
Que nos fazem subir aos céus
… e acreditamos que podemos voar …!

Nefertiti
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