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Aproximas-te devagar…
- sempre adorei esse teu jeito de chegar –
abraças-me, respiras a minha pele…
inebrias-me com o teu aroma sensual,
despertas com beijos o meu corpo de mulher.
Quase desnuda, esperava-te assim…
na penumbra da noite, coberta com o lençol,
em confidências com as estrelas,
que só elas sabem dos (i)limites da nossa paixão.
Percorro-te o corpo com as minhas mãos…
e as tuas, numa fusão de sabores, fazem-se língua
deslizando em direcção à corrente de águas mornas,
que de mim escorrem, sem ainda te saciares...
Soam gemidos de pássaros, livres,
que esvoaçam pelo universo das nossas sensações.
Selvagens… em movimentos ascendentes aos céus,
são eles a simbologia do nosso querer,
simbiose perfeita de corpos e almas… estar e ser!
Penetras em mim… a madrugada
que, em gotas de orvalho desfeita, te dou a beber,
qual mel dos deuses em flamas.
E, na ansia dos nossos corpos em chamas, desfalecemos,
para logo voltarmos a reacender!
Que o fogo em nós não se apaga…
somos sempre únicos em cada madrugada.
Percorremos os universos do prazer,
e permanecemos…
… um no outro…!
1 comentário:
Um outro olhar de uma outra janela entreaberta...beijinho :) E.Fonseca
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